segunda-feira, 27 de junho de 2011
Voz
Hoje deu-me para recordar. Recordei a tua forma de ser, a maneira de te comportares e de agir. Vi os teus olhos, a tua boca, a expressão do teu rosto e as formas do teu cabelo. Tudo ainda se encontra demasiado presente, o que me leva ao teu sorriso, ao teu corpo e ao teu abraço. Mas a algo a escapar-me. Algo que se torna estranho a forma que te vejo e te recordo. Falta-me o som da tua voz, o prenunciar das palavras e o sentimento que punhas nelas. Porque é que a voz da pessoa que amamos não fica cravejado na nossa mente como uma melodia do dia-à-dia?
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